terça-feira, 13 de abril de 2010

Isquemia Cardíaca


Necrose de Coagulação ou Isquemia (do grego ισχαιμία, isch- restrição, hema ou haema de sangue) é a falta de suprimento sangüíneo para um tecido orgânico. Como o sangue, através das hemácias (glóbulos vermelhos) é o responsável por levar o oxigênio às células, a isquemia dá origem à hipóxia. Como exemplo, a isquemia de uma parte do coração leva ao enfarte ou infarto agudo do miocárdio (conhecido popularmente como infarte do coração, ou IAM) e a isquemia de uma parte do cérebro leva ao acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como "trombose" (embora nem sempre seja causada por trombos, pode ser também por estenose (estreitamento e/ou bloqueio de uma artéria) e assim por diante.

Um dos fatores que pode levar a uma isquemia é, por exemplo, a arteriosclerose causada pela combinação de hiperlipidemia e hipertensão nos pacientes que sofrem de diabetes mellitus. Esta isquemia pode levar a muitos danos ao corpo, tais como:
Disfunção erétil.
Torpor de extremidades (perda parcial ou total da sensibilidade em uma extremidade do corpo).
Retinopatia diabética.
Acidentes vasculares.
Vale ressaltar que a arteriosclerose é, ao lado do
câncer, um dos maiores causadores de óbito nos países desenvolvidos, atingindo principalmente os idosos.
Se a eliminação do fornecimento de sangue ao tecido muscular cardíaco é completa, ocorre:
Privação da
ATP e da fosfocreatina
Acumulação de
lactato
Isto leva a uma ausência de contracção muscular cardíaca que por sua vez leva a uma necrose (morte) celular dos tecidos isquémicos, obrigando à amputação de membros.
Se a eliminação do fornecimento de sangue ao coração for gradual, ocorre:
Diminuição da concentração de oxigénio
Dependência do metabolismo anaeróbio
Pouca
B-oxidação dos ácidos gordos
Disfunção contráctil

Ao restabelecer-se a corrente sanguínea, verifica-se um aumento da B-oxidação dos ácidos gordos e uma diminuição da actividade da PDH (pois a principal fonte de energia volta a ser os ácidos gordos e não o piruvato/lactato)
Durante vários períodos da medicina, a isquemia não foi estudada como um fator, e sim como uma doença. Wilmmore & Costill (1941), desenvolveram o método Boll-Scher de estudo e constataram que ela era somente o fator desencadeante de uma série de outros pre-dispostos clínicos.



Raimunda Alves!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

3 comentários:

  1. Meu pai tem 83 anos e um atrtéia obistruida,e apresenra quadro de isquemia nunca fumou, não tem diabetes, ele tem chance de cura á tratamento
    obrigada

    ResponderExcluir
  2. quero resposta por e-mail malupoema@hotmail.com

    ResponderExcluir
  3. MINHA VÓ É FUMANTE TEVE ISQUEMIA CARDIACA, E JA SENTIU CRISE DUAS VEZES, GOSTARIA DE SABER SE ELA PODE SER CURADA ATRAVES DE MEDICAMENTOS?

    QQUERO RESPOSTA PARA lidicenunes18@gmail.com

    ResponderExcluir